Casa impressa em 3D idealizada por arquitetos é resistente a inundações
Imagine morar em uma casa sem tijolos, madeira ou concreto. Essa é a proposta da chamada Wai House, casa impressa em 3D que é resistente a inundações. O projeto, elaborado pelo escritório MTspace Studio, com sede na Nova Zelândia, foi finalista do Initiative 99, um concurso global promovido pela ICON com objetivo de reimaginar moradias populares.
Em meio aos diversos eventos climáticos que vem acontecendo ao redor do globo, a Wai House surgiu como uma alternativa à crise imobiliária nas zonas inundadas do país. O projeto apresenta sistemas de coleta e armazenamento de águas pluviais e elementos capazes de aumentar a capacidade de adaptação da edificação.
A residência foi criada com o objetivo de solucionar a crise hídrica e habitacional neozelandesa, principalmente nas zonas mais propensas a inundações, como a região de Auckland, que tem sofrido com diversas enchentes nos últimos anos. Finalista da categoria aberta do Initiative 99, concurso global de arquitetura que tem a proposta de reimaginar moradias populares, o estúdio desenvolvedor do projeto busca identificar os problemas urgentes relacionados à habitação e colher soluções inovadoras.
“Nosso objetivo é projetar e construir moradias acessíveis, sustentáveis e bonitas para todos. Reconhecemos a urgência da situação e estamos empenhados em desenvolver soluções inovadoras que integrem tecnologias avançadas, práticas de construção sustentáveis e um profundo respeito pelas comunidades locais e pelas suas culturas. No MTspace studio acreditamos firmemente que uma abordagem colaborativa e baseada na tecnologia centrada nas culturas locais nos permitirá causar um impacto significativo na difícil tarefa de resolver a crise imobiliária. A nossa missão é clara: criar habitações acessíveis, sustentáveis e bonitas para todos”.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social da Nova Zelândia, a moradia atende os requisitos de pessoas com mais de 25 anos, que vivem de forma independente ou com filhos. A previsão é que sejam construídas oito casas em uma área específica, otimizando o espaço ao mesmo tempo que promove interações comunitárias.