Metade dos compradores do Minha Casa, Minha Vida são jovens
Entre 2021 e 2024, jovens de 18 a 30 anos representaram 51% dos contratos do programa Minha Casa, Minha Vida, totalizando mais 782 mil imóveis e R$ 123 bilhões em investimentos. O dado reflete o crescente interesse dessa faixa etária pela aquisição da casa própria, contrariando a ideia de que a geração Z não valoriza patrimônio.
As condições facilitadas do programa, como juros de até 8,16% e a ampliação do teto de renda das faixas 1 e 2, têm atraído esse público. Mesmo com rendas menores, os jovens conseguem financiar imóveis novos, usados ou na planta, muitas vezes sem valor de entrada, utilizando o FGTS como apoio.
Além das vantagens financeiras, especialistas destacam que o desejo de sair da casa dos pais e garantir segurança financeira impulsiona essa geração. Eles buscam imóveis mais compactos e funcionais, priorizando sustentabilidade e praticidade, além de preferirem áreas comuns e compartilhadas nos condomínios.