Paulo Guedes, ministro da Economia

Paulo Guedes, ministro da Economia
Fotos: pauloguedes.png
A esperança de um futuro desenvolvimento econômico melhor ficou ainda mais evidente durante a cerimônia de posse do atual ministro da Economia Paulo Guedes, que fez um discurso leve e assertivo sobre os pilares da nova gestão administrativa e as mudanças necessárias ao sistema brasileiro. "O primeiro pilar é a reforma da previdência, o segundo são as privatizações aceleradas e, o terceiro pilar é a simplificação, redução e eliminação de impostos", disse o novo ministro. Com as mudanças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, Paulo Gudes assume o Ministério da Economia que unificou vários outros extintos ministérios – da Fazenda; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Indústria; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e também do Trabalho. De perfil liberal, doutor pela Universidade de Chicago, fundador de banco e instituição de ensino, o economista Paulo Guedes sempre foi um promotor do liberalismo econômico e da menor participação do Estado. Aos 69 anos e com o compromisso de modificar os mecanismos e políticas estatais para impulsionar o crescimento econômico, o ministro credita parte da estagnação econômica do país ao aumento nos gastos públicos. "Essa insistência do mercado como o motor do crescimento, promovendo essa expansão de gastos públicos como porcentagem do PIB, corrompeu a política e estagnou a economia. São dois filhos bastardos do mesmo fenômeno. Brasil foi corrompido e parou de crescer pelo excesso de gastos", afirmou. A aprovação da Reforma da Previdência foi outro tema importante mencionado pelo ministro da Economia como indispensável para o crescimento do Brasil. "Essa reforma do Estado, na verdade, tem várias dimensões. Quando examina os gastos públicos, o primeiro e maior é a previdência".